O primeiro jogo será no Monumental de Nuñes, na casa dos Milionários, que foi o melhor segundo colocado da primeira fase. O segundo é de domínio xeineze, na temida La Bombonera, pois o Boca Juniors teve a melhor campanha geral da fase inicial.
BOCA JUNIORS:
Vem com campanha irreparável, com 100% de aproveitamento nos seis jogos que disputou. Caso consiga ir avançando, vai decidir sempre na La Bombonera, inclusive numa possível final.
O meia uruguaio Nicolas Lodeiro, que disputou os últimos campeonatos brasileiros por Botafogo e Corinthians é uma importante peça da equipe. O volante Fernando Gago e o atacante Pablo Oswaldo, argentino já que defendeu a seleção italiana, também estão entre os destaques da equipe do técnico Rodolfo Arruabarrena.
RIVER PLATE:
A classificação para o mata-mata foi dramática. Com uma campanha fraca, classificou-se porque o Tigres do México bateu o Juan Aurich(do Peru), fora de casa na última rodada. Com a pior campanha entre os 16 classificados, em caso de avanço sempre vai decidir fora de casa a vaga e por consequência a possível final.
O meia Pisculichi e a dupla de ataque Rodrigo Mora e Téo Gutiérrez são as armas da equipe comandada pelo treinador Marcelo Gallardo.
Depois de alguns anos obscuros, sem títulos de expressão e com um histórico e trágico rebaixamento a Série B do campeonato Nacional, o River Plate vive uma fase mágica. Em 2014 conquistou o Campeonato Argentino e quebrou um jejum de 17 anos sem títulos internacionais, vencendo a Copa Sul Americana de forma invicta. Neste ano venceu a recopa Sul Americana, batendo o também argentino San Lorenzo, último campeão da última libertadores.
SUPREMACIA BOQUENSE:
Num comparativo, o Boca Juniors leva vantagem sobre o River Plate em quase todos os quesitos. Tem mais vitórias no confronto direto(129x114), títulos Mundiais (3x1), Copa Libertadores (6x2), Copa Sul Americana (2x1) e Recopa Sul Americana (4x1). Os milionários levam vantagem em títulos do campeonato Nacional (36x30).
PELA COPA LIBERTADORES:
O superclássico já ocorreu duas vezes nos mata-mata da Libertadores: em 2000 e 2004. nas duas oportunidades os Xeinezes levaram a melhor. Em 2004, um dos superclássicos mais inesquecíveis da história, decidido nos penaltis. O herói foi Pato Abbondanzieri, que anos depois foi campeão da mesma competição pelo Inter. Ele defendeu a penalidade cobrada por Máxi Lopes, que anos mais tarde jogou no Grêmio, classificando o time boquense, em pleno Monumental de Nuñes, para final contra o Once caldas. Para surpresa continental, o time colombiano derrotou o time comandado dentro de campo por Carlitos Tevez. E por ironia do destino, nos pênaltis.
ÚLTIMO MATA-MATA:
Apesar do retrospecto negativo, o último mata-mata foi vencido pelo River. Valendo vaga na final da Copa Sul Americana 2014, os Milionários eliminaram o Boca com um resultado agregado de 1x0. Depois conquistaram a taça contra o Nacional de Medelín, da Colômbia.
Vamos aguardar os confrontos... Quando a bola rolar as torcidas apaixonadas de Boca e River vão fazer a terra tremer.
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