segunda-feira, 16 de março de 2015

O quarteto gasolina do futebol brasileiro

Nos últimos anos temos visto entre os técnicos de futebol o quarteto gasolina. Felipão, Vanderlei Luxemburgo, Mano Menezes e Rogério Zimermmann inflamam jogadores, torcedores e muitas vezes até a mídia.

Felipão e Luxemburgo são velhas raposas, que usam de artifícios escusos para vencer jogos e campeonatos. As conquista de Felipão no Grêmio dos anos 90 foram muitas. E em todas para trazer a torcida para seu lado fez "teatro". Fazia com que o torcedor se voltasse contra a mídia paulista, falava que todos os árbitros eram contra o tricolor etc. A tática do "é nós contra todos", que criava um ambiente hostil para quem viesse a Porto Alegre deu certo. Mas isso não quer dizer que ela seja digna. Lembro que no fim dos anos 90 vazou até um áudio do treinador no vestiário do Palmeiras, time que treinava na época, mandando dar pontapé e chamando um jogador de cafajeste. Claro que no vestiário é normal. No entanto, esse história vitimizar, acuar, jogar a torcida contra quem quer que seja para obter um resultado, não me parece natural.

Luxa não é diferente. Gosta de ver o circo pegar fogo. Atualmente Luxa perdeu credibilidade, entretanto no auge se envolveu em bronca com jogadores, árbitros e dirigentes. Sofreu diversas acusações que levava dinheiro por fora com indicação de jogadores, o que nunca ficou comprovado. Um dos seus últimos episódios lamentáveis foi uma confusão com um gandula em um grenal. Isso mesmo, um gandula foi usado por Luxa para se promover e chamar a atenção.

Chegamos então a Mano Menezes, que tem menos rodagem que os dois citados acima, mas que vai seguir carreira parecida. Mano passa berrando em todos os lances, partidas, campeonatos. São 90min pressionando. Tudo é falta para o time dele ou não falta para o adversário. O árbitro erra em todos os lances. Em todos os lances o adversário deveria tomar o amarelo. E vai para o microfone sempre reclamar e tentar convencer os torcedores do seu time que é prejudicado. O mesmo "é nós contra todos" de Felipão. A diferença é que Mano não faz nada para mudar sua imagem de arrogância. Ele não tá nem aí, se acha acima do bem e do mal.

E finalizamos com o novo incendiário: Rogério Zimmermann, do Brasil-PE. De uns tempos para cá, principalmente após ter um aumento de status no futebol gaúcho com as boas campanhas do Xavante, o técnico tem tido comportamento nada exemplar. Está sempre jogando para torcida. Gesticula, pula, se atira no chão, invade campo... É um provocador nato. Suas provocações causaram até uma briga generalizada de repercusão nacional, quando foi expulso e arrumou confusão fora de campo em jogo contra o Londrina, pela Série D 2014. Esse ano no Gauchão, em jogo em Caxias do Sul, após nova expulsão, deu mais um espetáculo pastelão. Acha que futebol se ganha na malandragem. Deprimente.

O técnico de futebol não precisa ficar mudo, ser santo. Porém para tudo há um limite. E esse quarteto extrapola. Quando olham um princípio de incêndio fazem questão de jogar gasolina.

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